Sobrinha de médico acusado de abusos sexuais diz que ele continuará estuprando


Gabriella Cunha Lima, sobrinha e vítima do médico Fernando Cunha Lima, lamentou a decisão da Justiça que concedeu prisão domiciliar ao pediatra, acusado de abusos sexuais contra várias crianças. O juiz Carlos Neves da Franca Neto, por meio da Vara de Execuções Penais da Comarca de João Pessoa, atendeu a um pedido da defesa.

Ao portal Pop Notícias, Gabriella questionou a decisão da Justiça e afirmou que a condição de prisão domiciliar para Fernando Cunha Lima possibilita que ele cometa novos estupros. Ela lembrou que os abusos cometidos pelo médico ocorreram, inclusive, na sua residência e nas dos familiares.

“Cometeu estupro na casa dele, cometeu estupro na casa do irmão, cometeu estupro na casa do primo, cometeu estupro na casa dos sogros. Cometeu estupro no consultório. O único lugar que ele não cometeu estupro foi na cela da prisão. Único lugar na terra possível para ele. Dar a prisão domiciliar é dar o direito, o passe livre, o sinal verde para ele permanecer estuprando”, enfatizou.

Após o primeiro pedido de prisão, diante das denúncias, Fernando Cunha Lima não foi localizado pela Polícia Civil durante o cumprimento do mandado em sua casa, na Capital. Ele ficou foragido durante quatro meses e foi localizado no município de Paulista, em Pernambuco. Gabriella relembrou que o médico levava uma vida de “luxo” antes de ser preso.

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