Este já é o segundo caso em apenas cinco meses. A recorrência levanta dúvidas: quais medidas foram adotadas desde o último episódio? Existe um plano de prevenção contra incêndios efetivo no Trauma, hospital que atende pacientes de todo o estado? Que tipo de manutenção está sendo realizada para evitar riscos à vida de quem já está em situação de vulnerabilidade?
Mais do que isso, o episódio chama atenção por um silêncio curioso. Onde estão agora as vozes que, quando um problema semelhante ocorreu no Isea, em Campina Grande, se apressaram em atribuir culpa à gestão municipal e cobrar publicamente providências com tom de escândalo? Será que os mesmos críticos estão dispostos a aplicar o mesmo rigor ao Governo do Estado, responsável direto pela unidade da capital? Ou os critérios mudam conforme o CEP do hospital?
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