A iniciativa tem como objetivo corrigir uma prática recorrente em muitos estabelecimentos, onde parte — ou até a totalidade — do valor pago pelo público não chega aos artistas que se apresentam ao vivo. Para Félix Araújo, essa realidade precisa mudar com urgência. “O couvert artístico é contrapartida pela arte, não petisco de restaurante”, declarou, em tom crítico.
Segundo o parlamentar, a cobrança do couvert não é um favor ao músico, mas sim uma forma justa de remuneração pelo trabalho realizado. “O público paga pelo show e esse valor pertence a quem leva a arte ao palco”, afirmou.
O projeto de lei representa um avanço na valorização da cultura e da economia criativa local, ao garantir transparência e respeito nas relações entre artistas e estabelecimentos. Félix Araújo reforçou ainda que apoiar os músicos é também fortalecer a identidade cultural paraibana. “É uma questão de justiça. Quem se apresenta deve receber. O que estamos defendendo é a dignidade da profissão artística.”
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