Não é raro vereadores, prefeitos,
deputados estadual e federal, governadores e presidentes multiplicarem seus patrimônios,
consideravelmente, após uma vida “dedicada” à política. Na Paraíba, não é
diferente. O socialista, Ricardo Coutinho é um exemplo típico desse “fenômeno”
e isso levando-se em conta apenas o declarado, obrigatoriamente, de forma
lícita, através do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) quando de suas
candidaturas.
Ricardo Coutinho foi vereador de
João Pessoa (1993-1999), deputado estadual (1999-2004). Infelizmente, desse
período não há dados acessíveis na internet. Mas a partir de 2004, é possível
acompanhar a declaração de bens patrimoniais de qualquer candidato ao Legislativo
ou Executivo. Portanto, em 2004, quando o socialista decidiu concorrer à
Prefeitura Municipal de João Pessoa, sua declaração de bens foi zero. Isso
mesmo, ZERO.
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Passados quatro anos, em 2008,
quando se reelegeu a prefeito da Capital paraibana, Ricardo Coutinho já
acumulava R$ 409.282,42 (QUATROCENTOS E NOVE MIL, DUZENTOS E OITENTA E DOIS
REAIS E QUARENTA E DOIS CENTAVOS). Em março de 2010, o socialista renunciou à Prefeitura
de João Pessoa, durante o período de seu segundo mandato, para disputar o
governo da Paraíba, onde foi eleito com 1.079.164 votos (53,70%).
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Passados dois anos, entre a PMJP
e o Governo do Estado, ou seja, de 2008 a 2010, seu patrimônio cresceu mais de 100%,
passando dos R$ 409.282,42 (QUATROCENTOS E NOVE MIL, DUZENTOS E OITENTA E DOIS
REAIS E QUARENTA E DOIS CENTAVOS) para R$ 866.698,44 (OITOCENTOS E SESSENTA E
SEIS MIL, SEISCENTOS E NOVENTA E OITO REAIS E QUARENTA E QUATRO CENTAVOS).
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Em 2014, Ricardo Coutinho se
candidatou a reeleição para o Governo do Estado e mais uma vez saiu vitorioso
no pleito. Passados quatro anos da sua última declaração de bens, o socialista
já acumulava a bagatela de R$ 1.405.603,81 (UM MILHÃO, QUATROCENTOS E CINCO
MIL, SEISCENTOS E TRÊS REAIS E OITENTA E UM CENTAVOS), o equivalente mais uma
vez a um acréscimo de quase 100%.
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Ricardo Coutinho teve a chance de
sair candidato ao Senado na eleição de 2018, já que não poderia mais ser
candidato ao Governo do Estado e, provavelmente se pudesse, iria se eternizar
no poder, pelo menos é o que se pode constatar, através das revelações atuais feitas
pela Operação Calvário. É inegável que durante os mandatos do socialista a
frente da Prefeitura da Capital, bem como do Governo do Estado, houve um
aparelhamento inegável e execrável.
Se o socialista escapar ileso das
supostas irregularidades e desvios de verbas do erário, na Saúde e na Educação
do Estado, que lhes estão sendo imputadas, nas próximas eleições, seguindo o
ritmo de multiplicação dos seus bens, provavelmente, Ricardo Coutinho declarará,
de forma lícita, aproximadamente R$ 3.000.000,00 (TRÊS MILHÕES DE REAIS).
Como estamos no Brasil, tudo pode acontecer, inclusive, NADA!
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