O prefeito Romero Rodrigues comentou o processo licitatório para concessão dos serviços de água e esgoto de Campina Grande, vencida desde 2014, mas que até então a Cagepa é a detentora, mesmo fora do prazo jurídico.
A empresa ganhou a concessão de 50 anos e, desde que este foi concluído, a Prefeitura estuda formas de manter os serviços com a própria autarquia, mas com novas regras, ou até conceder a gestão do serviço a outra empresa por meio de licitação.
Em entrevista à imprensa, Romero disse que o canal de diálogo com a Cagepa, neste sentido, se ampliou e que já foram realizadas algumas audiências. Disse que ela tem prioridade, porém não exclusividade, e se o processo não avançar será dado continuidade ao edital.
– Estamos conversando com a Cagepa, priorizando ela, porém fazendo a ressalva de que ela não tem exclusividade. Conversamos também com o Sindicato dos Urbanitários (Stiupb) de forma franca e vamos estabelecer um debate público com a sociedade campinense, a classe empresarial, imprensa, para finalmente decidirmos sobre a questão. Claro que podemos avançar em um acordo antes com a Cagepa, porque ela tem essa prerrogativa, e assim poderíamos encerrar o processo licitatório – disse.
O prefeito ressaltou que, se o diálogo com a Cagepa avançar, serão colocadas algumas imposições, como a construção de uma adutora própria de Boqueirão para Catolé de Boa Vista, uma estação de tratamento dentro do município, cobrança de um percentual mensal da receita arrecadada para servir de investimento para a cidade, ter um representante do município no conselho administrativo, acesso direto à gerência regional para “amarrar possíveis pontas soltas”, entre outras.
O objetivo, de acordo com o prefeito, é dar legalidade e segurança jurídica ao processo.
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