VÍDEO: Ricardo diz que sabia de ‘inimigos’ no governo, diz que PSB estava acomodado e alerta Azevêdo


Durante participação ao vivo, por telefone, no programa Olho Vivo, da TV Diário do Sertão, nesta quinta-feira (12), o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, falou sobre a crise que se instalou no PSB estadual depois que ele foi indicado pela executiva nacional para comandar o partido na Paraíba.
Segundo Ricardo, a crise foi provocada por parte da imprensa e por um pequeno grupo de políticos que têm interesses pessoais e intenção de afastá-lo porque divergem da sua forma de pensar a respeito da relação entre Governo do Estado e deputados. Ricardo classifica esse grupo de ‘velha política’.
“Eu luto para que o Governo do Estado não se torne refém desse tipo de prática. Luto e tenho coragem de dizer aquilo que penso. Eu disse aí mesmo em Cajazeiras, em maio. Fiz uma crítica à situação que eu estava vendo acontecer e eu tinha razão. Tinha dito antes ao governador João Azevêdo e está aí se confirmando tudo aquilo que eu havia dito”, falou o ex-governador.
Ricardo disse que, com base no estatuto do partido e de forma democrática, a executiva nacional do PSB o escolheu para conduzir o processo de renovação da legenda na Paraíba visando as eleições de 2020 e a retomada do protagonismo no estado, pois, segundo ele, o PSB estava ‘acomodado’ e tinha deixado de se ‘auto-renovar’.
“[O PSB] precisa retomar sua vivência, reativar seus espaços porque nós temos uma eleição adiante e é preciso preparar o partido para essa eleição. Então, é um ato de dentro do partido que foi feito, um ato extremamente lúcido e democrático. Portanto, essa coisa está superada, não tem mais discussão sobre isso, e alguns poucos que querem tocar fogo nisso, querem tocar porque tem alguns interesses pessoais deles em jogo, apenas isso”.
Cercado de ‘inimigos’
Indagado se está se sentindo traído, Ricardo responde que sempre soube que, durante seus dois mandatos como governador, estava cercado de pessoas que não comungavam com sua forma de fazer gestão e política, e que apenas se aproveitaram do governo para crescerem.
“Me acusam porque eu não compactuo com a velha política. Eu posso até conviver, eu posso até fazer isso ou aquilo, porém o caminho daquilo que eu represento sempre foi o mesmo. Observe que minhas ideias de vereador, de prefeito, são as mesmas de quando eu exerci o poder do estado. E tem gente que se aproximou, por alguma circunstância, nessa caminhada, que eu sabia que não concordava com essa linha e que em algum momento iria expressar isso”.





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