Deputada do PSB sobre independência do G11 na ALPB: “Legislativo não é poder para barganhar o executivo”


O famoso G11, na Assembleia Legislativa da Paraíba, vem dando o que falar nos bastidores políticos. Em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio FM, nesta segunda-feira(12), a deputada estadual Pollyana Dutra(PSB), integrante do agrupamento, salientou a postura de independência que deve existir no parlamento.
“No PSB, as pessoas precisam entender que mudou os atores,e entrou pessoas novas na política”, destacou Pollyana. Durante o programa, o ex-secretário executivo de comunicação do estado, Tião Lucena, questionou a deputada o que ela e o agrupamento teriam contra a liderança do ex-governador Ricardo Coutinho.
“Nenhuma. Inclusive eu não sei porque Tião está me perguntando isso, reconheço a liderança do ex-governador Ricardo, nunca conversamos, nas reuniões que vou no PSB nunca encontro ele lá. Mas os espaços, é Edvaldo Rosas(Presidente do PSB na Paraíba), o partido é que tem que decidir”, pontuou.
Categorizado como uma espécie de “centrão”, tal como existe na Câmara Federal, Dutra nega que o agrupamento seja fisiologista, e que esteja apenas buscando cargos nas regiões de atuação dos parlamentares. “Algumas pessoas na imprensa, e de dentro do próprio governo, não compreendem que é possível fazer a política com democracia, e ter uma relação harmônica com o executivo, mas ter a sua independência”, disse.
Pollyana diz que o grupo traz à casa discussões de temas que por vezes desagradam a base governista, como questões relacionadas a UEPB, sobre as melhorias para a Polícia Militar, entre outros. “Eu não vejo nenhum problema, se o agrupamento permite isso, a gente dialogar com agrupamentos da sociedade organizada, que até então não existia. O G11 foi criado com o objetivo de qualificar o debate na casa, em torno do desenvolvimento da Paraíba”, pontua.
“O legislativo não é poder para barganhar o executivo. O G11 foi criado com essa proposta. Agora se algumas pessoas entendem de outras forma, eu acho que essas pessoas tem medo de perder espaços políticos e na discussão. Nenhum momento foi dito que um membro do G11, ia chegar na Assembleia Legislativa, para tomar partido ou fazer barganha com o governador João Azevêdo”, explicou Pollyana Dutra.



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