Após uma semana de denúncias contra a FPF; Nosman Barreiro quer voltar à presidência através da Justiça


A semana termina de forma preocupante para o futebol paraibano, com denúncias graves contra a forma como a presidente da FPF, Michelle Ramalho, foi eleita para comandar a entidade, durante os próximos 4 anos. O vice-presidente da chapa de oposição encabeçada pelo advogado Eduardo Araújo, Arlan Rodrigues, promete entrar na justiça para tentar anular a eleição, alegando uma série de irregularidades, que teria beneficiado a candidatura de Michelle Ramalho. Segundo ele, ela foi amplamente ajudada pela interventoria feita pela CBF, responsável por conduzir o processo de eleição.
Como se não bastasse a denúncia de Arlan e de alguns clubes que continuam ameaçando entrar na justiça para anular a eleição, o ex-presidente, afastado da entidade e banido do esporte pelo STJD, Nosman Barreiro, mesmo apoiando a chapa de Michelle e indicando o filho como vice-presidente, entrou na Justiça Comum, contra a CBF, STJD, FPF e Treze, na tentativa de voltar ao comando da entidade.

Segundo matéria divulgada no jornal Correio da Paraíba, de autoria do editor Raniery Soares, Norman Barreiro entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele quer uma liminar para retornar ao cargo, alegando que foi afastado do cargo, porque ‘fez críticas que desagradaram os poderosos que estavam no poder’. No processo consta também uma acusação contra o interventor da FPF, João Bosco da Luz, de favorecimento total à eleição de Michelle para a presidência da FPF, e alega que a nova presidente é ex-advogada do Treze, clube que entrou com o pedido de afastamento dele da presidência da FPF.

Com a atitude de Nosman Barreiro de querer afastar a presidente Michelle Ramalho, as relações da atual presidente com o grupo que a apoiou azedaram de vez. Desde que assumiu o cargo, segundo comenta-se nos bastidores da FPF, a presidente vem sentindo dificuldade de implantar a sua gestão, por tentativas de interferência de algumas pessoas que fazem parte do grupo. Uma fonte ligada à presidente, e que não quis se identificar, disse que se não houve ainda, mas haverá um racha no grupo, pois Michele não vem concordando com as ações de alguns dirigentes que a apoiaram, e não admite interferências em sua gestão.

Operação Cartola - Para piorar ainda mais as coisas para o lado da FPF, alguns clubes não aceitam os resultados do Campeonato Paraibano deste ano, e ameaçam entrar no TJD para impedir o conselho arbitral –programado extra-oficialmente para dia 1º de novembro - e a consequente definição do Campeonato Paraibano 2010, sem a presença de clubes que foram rebaixados este ano. Eles alegam que a operação cartola está provando que houve manipulação de resultados, e por isso, a competição deste ano deveria ser anulada.

PBAgora

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