Açude de Boqueirão vive nova realidade e hoje ultrapassa os 25% de sua capacidade



A exatamente 1 ano, o açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, estava apenas 3% do volume total de água de sua capacidade. Desde quando foi fundando no fim da década de 1950, no Cariri paraibano, nunca havia registrado um volume tão baixo de água. Segundo os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), o açude tem capacidade para armazenar 411.686.287 m³ de água, mas estava com pouco mais de 12 milhões de m³ (3%), em 13 de abril de 2017. A torre construída para auxiliar no monitoramento do volume do açude já estava completamente descoberta. As duas comportas que captavam a água no fundo do açude por meio da gravidade já não tinha mais água por perto.

Com o baixo nível de água, o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) iniciou uma sequência de obras para otimizar o açude de Boqueirão. A torre que ficou descoberta pela água está foram restauradas, e a área de captação das comportas desassoreadas e o sistema de abertura e fechamento das comportas, que antes era manual, passou a ser automatizado.
 Um ano depois, a realidade é outra e um novo cenário se formou em volta do manancial. O açude responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 18 municípios do Compartimento da Borborema, ultrapassou nesta sexta-feira (13), os 25% de sua capacidade, graças as chuvas caídas nas cabeceiras dos rios Paraíba e Taperoá. A chegada das águas da transposição do Rio São Francisco, também ajudaram a Boqueirão a sair do “volume morto”.
Boqueirão, que recebe água dos rios Paraiba e Taperóa, ultrapassou os 100 milhões de metros cúbicos de água acumulada, e amanheceu coms 26% de sua capacidade de armazenamento
Segundo os dados de monitoramento Aesa, o manancial acumula o volume de 103,59 milhões de metros cúbicos de água, o que corresponde a 25.66% de sua capacidade.

PBAgora

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