Saulo destacou que o reservatório é parte de uma concessão pública da Prefeitura de Campina Grande à CAGEPA e, por isso, os parlamentares têm direito e dever de fiscalizar. “Somos servidores da população. Lamentamos profundamente ter sido impedidos. E aí eu pergunto: por que não deixaram os vereadores entrar? Estão com medo de quê?”
O vereador afirmou que imagens feitas por drone revelam problemas estruturais, como partes do teto quebradas, o que tem deixado moradores da região ainda mais apreensivos. Segundo ele, o episódio afeta inclusive o valor dos imóveis próximos ao reservatório.
Noronha lembrou que outros bairros também convivem com sistemas de abastecimento que geram insegurança, citando áreas entre o Jeremias e a Palmeira, onde moradores vivem preocupados com a estrutura da unidade.
Ele informou que o grupo de vereadores deve acionar a Justiça. “Se for preciso, vamos entrar na Justiça para garantir nosso direito de fiscalizar, já que a CAGEPA não permite o acesso.”
Sobre a concessão, Saulo disse que não critica os servidores da estatal, mas sim a qualidade do serviço prestado. “A água que chega às torneiras é de baixa qualidade. E em várias regiões, como Catolé de Boa Vista e Estreito, ela simplesmente não chega.”
O parlamentar defende que o contrato da Prefeitura com a CAGEPA seja revisto, permitindo que a gestão volte a ser municipalizada. “O que hoje é CAGEPA já foi SANESA. E eu defendo que volte a ser SANESA novamente, sob controle do município.”


0 Comentários