Plínio explicou que o grupo foi ao local sem conflito e atendendo a um pedido direto da população das áreas próximas. “Foi uma frustração. Nós fomos em caráter passivo, na maior educação, para fiscalizar. A população nos cobra bastante. Conversamos até com um casal que já vai se mudar porque não aguenta mais. Mas e quem não tem condição financeira para sair dali?”, afirmou.
O vereador relatou que os parlamentares buscavam apenas exercer o direito de fiscalização previsto em lei, já que o serviço de abastecimento dentro do município é uma responsabilidade originalmente do Executivo Municipal, delegada à companhia estadual por meio de concessão. “Nós temos competência e prerrogativa para fiscalizar a obra, a estrutura e qualquer serviço da CAGEPA dentro da cidade. E mesmo assim fomos impedidos”, declarou.
Plínio se disse revoltado com a forma como a equipe foi tratada. “Fiquei revoltado pela forma como fomos abordados. Era um pedido da população, e fomos impedidos de entrar.”
Durante a entrevista, Plínio reafirmou sua posição favorável à privatização da companhia, argumentando que a atual situação estrutural da estação R9 evidencia a falta de manutenção. “Defendo a privatização. Sempre defendi. Vocês viram as imagens de drone. Está um estado de deterioração que não tem condições. Se fosse privatizado, não estaria assim.”
Ele ressaltou que sua crítica não é aos servidores, mas ao serviço prestado. “Não somos contra funcionários públicos. Somos contra o serviço mal prestado, em qualquer setor.”
Plínio informou que os vereadores já marcaram uma reunião com a direção da CAGEPA para tentar realizar uma nova visita técnica na próxima semana. “Marcamos com o diretor para que possamos voltar ao local e fazer a fiscalização necessária”, concluiu.


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