Para tristeza, ou frustração, daqueles que trabalham diariamente para criar um ambiente de “quanto pior, melhor”, e que insistem em construir versões baseadas em fontes fictícias, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, veio a público nesta terça-feira (18) e confirmou aquilo que muitos já suspeitavam: o Natal Iluminado acontecerá, sim, e já tem data marcada para começar em 5 de dezembro.
O anúncio feito na Rádio Panorâmica FM não apenas desmonta especulações mal-intencionadas, como também expõe um fenômeno recorrente na política local: a fabricação de narrativas destinadas a gerar desgaste e alimentar um clima de caos permanente. É curioso observar que, na ausência de fatos concretos, surgem sempre “informações” de origens nebulosas, que se multiplicam nas redes sociais com o único objetivo de sabotar iniciativas públicas antes mesmo de sua execução.
Bruno afirmou que a montagem da estrutura já começou e que a cidade ficará totalmente iluminada nas próximas semanas. Confirmou também que haverá uma concentração maior no Parque Evaldo Cruz, mas mantendo pontos de decoração espalhados em vários locais do município, modelo semelhante ao dos últimos anos.
E aqui cabe uma reflexão crítica: por que, ano após ano, a organização do Natal Iluminado se transforma em arena para disputas narrativas? A festa, que atrai turistas, movimenta o comércio, gera renda e fortalece a imagem cultural da cidade, acaba sendo tratada como moeda política por grupos que preferem alimentar conflitos em vez de contribuir para o debate público qualificado.
Críticas ao projeto? São legítimas e necessárias. Questionar investimentos, transparência e prioridades é papel da sociedade e da imprensa. Porém, torcer para que uma festa tradicional fracasse apenas para que um adversário político seja atingido revela mais sobre quem critica do que sobre quem governa.
Campina Grande é maior do que esse jogo de versões paralelas. A cidade merece discussões reais, dados concretos e análises responsáveis, não fantasias criadas para inflamar redes sociais.
Enquanto alguns seguem apostando no caos, a administração anuncia, planeja e executa. Cabe ao cidadão decidir se deseja participar desse ciclo de polarização tóxica ou se prefere acompanhar a realidade, com seus méritos e suas falhas, sem cair nas armadilhas de narrativas improvisadas.
Com a chegada do Natal Iluminado, o que se espera é que, ao contrário do que desejam os propagadores do “pior cenário”, a luz que toma conta da cidade também ilumine o debate público, e afaste, ainda que temporariamente, as sombras da desinformação.


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