Sem citar nomes, Efraim publicou uma mensagem direta em suas redes sociais, nesta quarta-feira , 29. “Político que se junta com traficante não representa o povo, representa o crime. Fazer aliança com facção é inaceitável. Traficante não é liderança e nem vítima, é ameaça real, e seu lugar é na cadeia. O povo quer paz, não acordo com o criminoso.”
A fala, embora não direcionada nominalmente, veio logo após a entrevista do ex-capitão do BOPE, Rodrigo Pimentel, que repercutiu intensamente nas redes sociais nesta quarta-feira (29). Rodrigo Pimentel mencionou investigações da Polícia Federal envolvendo a esposa e a filha do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, e afirmou que “se for verdade isso, João Pessoa já é um narco-estado.”
Segundo ele, há relatos de que, durante o último período eleitoral, apenas determinadas candidaturas tinham acesso a bairros dominados por facções, na Capital paraibana, enquanto outros candidatos não podiam sequer entrar nessas áreas. “Se for verdade isso, João Pessoa já é um narco-estado. Já existe um poder local municipal trabalhando em simbiose com o crime organizado”, afirmou Rodrigo Pimentel.
Nesta mesma semana, outra declaração ganhou destaque nacional: a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que classificou os traficantes como “vítimas dos viciados e da sociedade.”
O tom adotado por Efraim, portanto e indubitavelmente, se insere nesse contexto de indignação e alerta, evidenciando sua posição de intolerância total ao narcotráfico e sua defesa irrestrita das forças de segurança pública. “Tenho respeito pelo time de homens e mulheres que defendem nosso país. É inaceitável tolerância com o narcotráfico. Nosso povo quer paz e não acordo com bandidos. Quer policiais valorizados e a sociedade protegida do crime.”
As mensagens do senador, que é apoiado pela direita nacional e conta com o respaldo da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, soam como um recado político claro: não há meio-termo entre o Estado e o crime.
Enquanto Rodrigo Pimentel acendeu o alerta ao relatar supostas conexões perigosas entre política e facções, na Paraíba, mais especificamente em João Pessoa, Efraim destacou, com sutileza, que não existe espaço para ambiguidade quando o tema é segurança pública.
Diante desse cenário, os paraibanos precisam refletir com atenção sobre as escolhas de 2026. Afinal, quem se cala diante do crime, consente. E quem se alia a ele, deixa de representar o povo para representar o crime e o medo.
Veja o vídeo do ex-capitão do Bope, Rodrigo Pimentel que repercutiu nesta quarta-feira, 29, nas redes sociais:


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