Acervo de Arte Sacra do Museu Histórico de Campina Grande ganha destaque em rede nacional


O espaço gerido pela Prefeitura de Campina Grande, através da Secretaria de Cultura (Secult-CG)

O Museu Histórico de Campina Grande, um dos mais importantes espaços de preservação cultural da cidade, foi destaque em rede nacional, durante uma reportagem exibida pela TV Aparecida sobre os atrativos da cidade durante O Maior São João do Mundo. A matéria evidenciou a beleza e o valor histórico do acervo de arte sacra mantido pelo Museu, que é gerido pela Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-CG).

Localizado no coração da cidade, o Museu ocupa um dos prédios mais antigos e simbólicos da Rainha da Borborema. Ao longo de sua história, o edifício já abrigou uma cadeia pública, a antiga Câmara Municipal e a estação telegráfica, até se tornar guardião de um vasto acervo que resgata a memória dos ciclos econômicos e a forte religiosidade que moldaram a identidade de Campina Grande.

Entre os destaques está a sala de arte sacra, que reúne peças que expressam a fé popular nordestina e traduzem a relação íntima do povo com o sagrado. No espaço, o público encontra antigos oratórios, imagens religiosas, navetas, mantilhas e os tradicionais Ex-votos — objetos ofertados como agradecimento ou promessa cumprida a santos e divindades, geralmente depositados em igrejas e santuários. Cada peça carrega uma história particular de devoção, cura, promessa e fé.

Para o diretor do Museu, Ângelo Rafael, a exposição tem valor histórico e emocional para a cidade. “Campina Grande é uma cidade muito religiosa e de muita fé. Aqui guardamos muitas relíquias das famílias, e contamos a história da cidade de forma temporal, através desses objetos que são doados”, frisou.

Além da arte sacra, o Museu Histórico de Campina Grande abriga outros importantes acervos, que remontam desde os povos originários e as tradicionais feiras livres, até a chegada da energia elétrica e a modernização urbana. Outro atrativo é a exposição permanente de maquetes e estudos de dez edifícios de estilo eclético, resultado de uma colaboração com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). As maquetes reconstroem, em minúcia, prédios históricos como o Pavilhão Epitácio Pessoa, a Casa de Cristiano Lauritzen, o Telégrafo Nacional e o Museu de Arte Assis Chateaubriand, entre outros, preservando a memória arquitetônica da cidade.

O Museu Histórico de Campina Grande funciona de terça a sexta-feira, das 8h às 13h, e aos sábados, das 8h ao meio-dia, com entrada totalmente gratuita. Mais do que um espaço de visitação, o Museu é um convite para que moradores e turistas vivenciem as tradições e as memórias que ajudaram a construir a história da Rainha da Borborema.

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