A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) divulgou, na última sexta-feira (09), uma nota oficial destacando as dificuldades enfrentadas devido à falta de recursos orçamentários, que têm comprometido o pagamento de fornecedores e a execução de atividades essenciais.
De acordo com o texto, a universidade sofre um corte significativo nas verbas destinadas ao ensino superior, o que afeta diretamente áreas estratégicas, como a assistência estudantil, a manutenção da infraestrutura e o custeio das atividades acadêmicas. A UFCG também mencionou que, apesar de um pequeno aumento nominal no orçamento de 2025 em relação ao ano anterior, o valor não é suficiente nem mesmo para cobrir a inflação, o que tem gerado um cenário de subfinanciamento.
A nota aponta ainda que, além do corte orçamentário, a liberação dos recursos está sendo feita de forma extremamente restritiva, o que tem dificultado a execução do orçamento de maneira regular. Decretos publicados em março e abril deste ano estabeleceram limites mensais que não são compatíveis com as necessidades das universidades federais, que têm despesas recorrentes, como contratos de terceirização, manutenção de prédios e a operação dos Restaurantes Universitários, entre outras.
Para tentar contornar a situação, a UFCG informou que adotou critérios de priorização nos pagamentos, estabelecendo que, além da cronologia dos processos, também serão considerados fatores como: o pagamento de bolsas e auxílios estudantis, diárias e passagens para atividades acadêmicas essenciais, contratos com maior tempo de inadimplência e as repactuações contratuais.
A universidade destacou que, diante da subfinanciação e das restrições na liberação dos recursos, o orçamento de 2025 é insuficiente para garantir a continuidade das atividades acadêmicas e administrativas de forma adequada. A UFCG reforçou a necessidade urgente de recomposição orçamentária e revisão da sistemática de liberação de recursos para garantir o pleno funcionamento da instituição.
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