PF prende hackers por suspeita de invasão ao site do TSE

(crédito: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

Arma de fogo, documentos e R$ 22 mil foram encontrados com um dos suspeitos de integrar associação criminosa que, em junho deste ano, tentou invadir endereço eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Ao todo, foram cinco mandados de busca e apreensão e três prisões

A Polícia Federal cumpriu, nesta terça-feira (24/8), mandados de busca e prisão em São Paulo relacionados à associação criminosa que, em junho deste ano, tentou promover ataque hacker ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a PF, foram cumpridos, ao todo, cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária, em São Paulo e Araçatuba.

“As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal no bojo das investigações”, informou o órgão.

Ainda de acordo com a PF, com um dos investigados foram encontrados mais de R$ 22 mil em espécie, uma arma de fogo ilegal, documentos e mídia eletrônica de interesse da investigação.

Os suspeitos vão responder, conforme o grau de culpa, pelos crimes de de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal.

As buscas fazem parte da Operação Script Kiddie, cujo inquérito policial foi solicitado pelo presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, após a Corte detectar ação cibernética ilícita no mesmo dia em que foi praticada.

As investigações apontam que um grupo de hackers brasileiros tentou invadir o site do TSE em 1º/6/2021. A conduta é chamada de defacement em ambiente digital, ato semelhante à pichação de muros e paredes. Contudo, a PF informa que “não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a segurança do sistema eleitoral”.


*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro/CorreioBraziliense

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