Entre os pontos discutidos estão à consolidação da rede de atendimento a pacientes com Covid-19 nas duas cidades; as estratégias para aplicação da vacina; a pactuação de serviços realizados pelos outros municípios, nos dois polos de saúde; a regulação de leitos e de procedimentos e a viabilidade de parcerias para executar serviços de forma compartilhada.
“É um movimento no sentido de fortalecer a política municipal do SUS. Formamos as duas principais referências em serviços de saúde para todo o estado e precisamos organizar fluxos, estabelecer prioridades, definir projetos e discutir sobre financiamento, de forma conjunta, porque o SUS é um sistema interligado”, explicou Filipe Reul.
Durante a reunião, os secretários discutiram sobre a portaria 3.712/2020 do Ministério da Saúde, que prevê recursos para tratamento precoce da oncologia. “O Governo do Estado precisa definir os critérios de utilização destes recursos até a próxima quinta-feira, dia 28. Caso isso não seja feito, a Paraíba perderá mais de R$ 3 milhões para tratamento oncológico, o que seria muito ruim para Campina Grande e João Pessoa, as duas cidades que oferecem este tratamento. Então, fizemos uma provocação ao Estado para que não percamos este recurso”, disse Filipe.
Campina Grande e João Pessoa são responsáveis juntas pela maioria de procedimentos como obstetrícia, oncologia, nefrologia, cirurgias eletivas, consultas especializadas e outros procedimentos. “Nós estamos nos dando as mãos numa parceria para consolidar a saúde de Campina e João Pessoa e, consequentemente, fortalecer a saúde de todo o estado, já que atendemos juntos milhões de paraibanos”, resaaltou Fábio Rocha.
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