Pandemia causa corte de 1,2 milhão de empregos formais em 2020

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O Brasil fechou 1.198.363 postos de trabalho de janeiro a junho deste ano, sofrendo os impactos da pandemia de coronavírus. O saldo negativo do emprego formal consta do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia.

No primeiro semestre de 2020, foram 6.718.276 contratações e 7.916.639 demissões no ano. 

As capitais brasileiras encabeçam o ranking de cidades que mais fecharam vagas no país. São Paulo é a primeira dessa lista, uma vez que registrou um saldo negativo de 126 mil empregos formais entre janeiro e junho.

A segunda posição pertence ao Rio de Janeiro, com 122,1 mil postos de trabalho cortados. Completam a lista dos cinco primeiros Belo Horizonte, com 39,4 mil empregos formais a menos; Brasília, que exterminou outras 25,8 mil vagas; e Porto Alegre, com 23,4 mil postos de serviço com carteira assinada cortados em 2020.     

Junho de 2020
Só no mês passado, a diferença entre admissões e desligamentos ficou negativa em 10.984 postos de trabalho. Foram registradas 895.460 contratações e de 906.444 demissões no mês.

O setor de serviços foi o mais impactado, com saldo negativo de 44.891, influenciado principalmente pelo fechamento de 35.340 postos de trabalho no ramo de alojamento e alimentação. 

O salário médio de contratação foi de R$ 1.696,22 em junho.

O comércio fechou 16.646 vagas formais e a indústria geral, 3.545. Na contramão, a construção construção e também o ramo de agricultura, pecuária produção florestal, pesca e aquicultura abriram novas vagas. Respectivamente, criaram 17.270 e 36.836 postos de trabalho. 

De todas as unidades federativas do país, 17 tiveram saldos positivos e 10, negativos. Os melhores resultados foram registrados em Mato Grosso (+6.790), Pará (+4.550 postos) e Goiás (+4.334 postos).

Já Rio de Janeiro (-16.801 postos), São Paulo (-13.299) e Rio Grande do Sul (-4.851) foram os locais que mais fecharam empregos formais no país em junho.

R7

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