Atuação de advogada que garantiu soltura de Coriolano volta a ser questionada em matéria nacional


Uma reportagem publicada no site da Folha nesta terça-feira (15) voltou a questionar a atuação da advogada que garantiu a soltura de Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, por ser filha do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

A matéria enfoca o constrangimento relatado por ministros em decidir sobre ações em que figuram como advogados nomes dos filhos do presidente do STJ.

Ainda de acordo com o texto, antes que o pai assumisse a presidência do STJ, a advogada Anna Carolina Noronha, de 34 anos, e o irmão Otávio Noronha, de 36 anos, tinham como foco temas ligados às áreas civil e pública do Direito. Depois, porém, passaram a fazer defesa penal de pessoas investigadas em grande operações da Polícia Federal e do Ministério Público como é o caso do irmão do ex-governador.

Coriolano Coutinho foi preso pela Polícia Federal no início deste ano na sétima fase da Operação Calvário, chamada de Juízo Final, no dia 17 de dezembro de 2019. A ação investiga uma suposta organização criminosa suspeita do desvio de R$134,2 milhões do setor de serviços da Saúde e da Educação.

Segundo a matéria, o presidente João Otávio de Noronha está a menos de dois meses de concluir o mandato à frente do STJ e é com quem o presidente Jair Bolsonaro afirma viver uma relação de “amor à primeira vista”.

Noronha é postulante a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em novembro, terá uma cadeira vaga por ocasião da aposentadoria do decano, Celso de Mello.

A reportagem entrou em contato com o presidente do STJ e os filhos para que falassem sobre o caso, mas, nenhum deles havia se manifestado até o fechamento da matéria.

Confira abaixo imagem da advogada ao lado do pai durante uma videoconferência:




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