Anestesistas da FAP paralisam atividades por falta de pagamento


Os anestesistas do Hospital da  FAP, em Campina Grande, cruzaram os braços devido à falta de pagamento, e aproximadamente 30 pessoas que estavam aguardando uma cirurgia de câncer terão que esperar por mais tempo. Segundo o diretor da FAP, Derlópidas Neves, o hospital está com esses débitos porque, desde 2019, aguarda repasses de emendas parlamentares por parte da Prefeitura de Campina Grande, e o valor supera os R$4 milhões.

Derlópidas disse que o problema tem ocorrido em outros hospitais filantrópicos. Ele explicou que os deputados disponibilizam o recurso, o governo federal libera e a Prefeitura recebe, por parte da Secretaria, através do Fundo Municipal de Saúde, “e esse dinheiro fica dormindo lá”.

“Temos recursos que estão para ser liberados desde o ano passado e até agora não foram. Então é difícil para uma instituição como a nossa. São cerca de R$4 milhões que estão nos cofres da prefeitura, que não foram repassados”, disse.

Já o secretário de Saúde de Campina Grande, Felipe Reul, disse que a falha não foi da Secretaria de Saúde, mas da própria FAP, que demorou a apresentar um cronograma de ação.

“A Fap demorou a entregar o plano de trabalho pra gente, e agora só falta regularizar a parte das certidões que estavam faltando, mas os processos estão todos prontos para fazer o repasse. Até segunda, no máximo está finalizado. O repasse regular mensal que a gente faz pra Fap não falta, é só a questão das emendas. Não foi culpa da Secretaria”, disse Reul ao Correio Debate.



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