Apesar disso, o médico alerta. “A população precisa entender que ainda não ganhamos o jogo, ao longo dos últimos 60 dias vários estados entraram em colapso na rede pública e a Paraíba conseguiu superar os 100 dias sem observar cenário semelhante de paraibanos necessitando de leito de UTI e circulando em ambulância sem encontrá-lo”, disse.
A ocupação em João Pessoa, de acordo com o boletim desta quinta-feira (25) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), é de 74%, mas, de acordo com o secretário, flexibilização não é para o povo ir para a rua e aglomerar, porque “aí sim teremos uma segunda onda como estamos observando em Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte. É preciso ter cautela”, afirmou.
Em contrapartida estão os municípios de Campina Grande, Patos e Guarabira. O secretário lembrou que houve um grande número de novos casos e, hoje, as três cidades são as que mais preocupam a SES. “São cidades que não seguiram as orientações da Secretaria de Estado da Saúde e promoveram flexibilização mais ampla e consequentemente Campina Grande hoje tem o R (poder de duplicação viral) de 2.9 que é o maior do estado e a probabilidade é de termos para daqui há 15 dias um aumento no número de casos”, disse.
Mas um detalhe passou despercebido pelo secretário é que segundo os dados da Secretaria de Saúde Campina Grande emitidos através do boletim diário mostra que 66% de UTI’s e 34% de enfermarias estão ocupadas e que o recente inaugurado Hospital das Clinicas do Governo do Estado ainda está de portas fechadas e sem serventia até o momento em CG.
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