Conforme o prefeito, a interdição se faz necessária porque as pessoas têm desobedecido o isolamento social, e a proliferação do vírus tem avançado na cidade. Ainda com os constantes avisos, advertências e os números mostrados, está sendo muito comum ver as pessoas passeando pela orla, frequentando as praias, em aglomeração, bem alheias ao perigo letal que a Covid-19 tem feito.
A fiscalização vai contar com a ajuda dos agentes públicos da Semob e da Guarda Municipal para evitar que as pessoas circulem pelos locais que estarão interditados pelo decreto baixado pelo Poder Executivo.
Segundo Cartaxo, as pessoas serão abordadas sempre de maneira ao convencimento, mas a legislação está pronta para os que tentam transgredir as determinações.
“Tem somente 50% das pessoas que estão respeitando o isolamento social. Quanto mais as pessoas desobedecerem, mais prolongado vai ser o isolamento. A gente só vai voltar à normalidade quando a gente sentir que não estamos colocando em risco a vida das pessoas. Eu espero o bom senso e a compreensão da população neste aspecto do decreto”, alertou Cartaxo.
De acordo com estudos técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, o número de registros confirmados do coronavírus cresceu de forma acelerada, saindo de dois registros diários no início de abril para mais de 60 casos por dia em maio, quantitativo 30 vezes maior. A demanda por internações também apresentou aumento de 160% em UTIs e 80% nas enfermarias apenas no último final de semana, com quase 60% de leitos ocupados por pacientes que não residem em João Pessoa. A capital paraibana chegou a 36 mortes por coronavírus.
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