Operação Calvário: Delação de Burity teria sido feita em 3 depoimentos e 18 horas de gravações com revelações que devem levar para cadeia chefe de Organização Criminosa na PB


O ex-secretário executivo de Turismo da Paraíba, Ivan Burity, que deixou, ontem à noite, a Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, em João Pessoa, após 63 dias detido por causa do seu envolvimento num volumoso esquema de corrupção, assinou um acordo de colaboração com a força tarefa à frente da Operação Calvário e contou tudo que sabe e mais um pouco em três depoimentos, cada um deles com cerca de 6 horas de duração, e surpreendeu os investigadores pela riqueza informações e profundidade de detalhes. Em 18 horas de gravações, Burity, revelou que o esquema criminoso que teria ensejado a Operação Calvário teve inicio muito antes da chegada de Ricardo Coutinho ao Governo do Estado, mas já no tempos da Prefeitura de João Pessoa e com capilaridade nas mais diversas áreas da administração.
Os próximos capítulos da Operação Calvário, conforme informações que já  circulam, pode chegar ao chefe da organização criminosa que desviou mais de R$ 1 bilhão da saúde, conforme as investigações, entre 2011 e 2018. Nas próximas horas, segundo apurou o Tá na Área, a força tarefa liderada pelo Gaeco ou a própria justiça poderá liberar o documento que deu vazão ao acordo que liberou da detenção o ex-secretário executivo de Turismo dos governos Ricardo Coutinho (PSB) e João Azevêdo.
Ivan Burity foi preso desde o dia 9 de outubro, na quinta fase da Operação Calvário, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba.

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