“A comissão de transição será dividida em setores, com equipes ligadas à infraestrutura, economia e Casa Civil. A priori, estarei próximo ao ministro-chefe da Casa Civil, de maneira mais genérica, trazendo uma leitura do Poder Executivo, visto ter já 25 anos como servidor em três carreiras diferentes na União. A minha participação é de ‘soldado’, sem uma missão específica, mas sim genérica, de tentar entender e ajudar a entender questões relacionadas ao serviço público”, disse.
Dentro dessas missões, destaca Queiroz, está a avaliação das contas públicas e arrecadações brasileiras. “Ver, por exemplo, quais são nossas estatais lucrativas e quais não são. (....) Como observador na área fazendária, entendo também que há muitos incentivos que precisam ser retirados ou diminuídos. Não podemos continuar dando tantos incentivos em uma nação que está em déficit nas suas contas primárias”, disse.
Queiroz explicou que um dos desafios do próximo governo será preservar a saúde dos cofres públicos e garantir, mantendo a força e competitividade do país. “O governo, visando o equilíbrio das contas, vai trabalhar com desonerações que não afetem a sustentabilidade do próprio governo. É minha opinião particular, que poderá ser aprofundada após conhecer a radiografia das desonerações do Brasil, quando poderei dar uma opinião mais técnica sobre o assunto”, explica.
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