Audiência pública na Câmara discute nesta quarta preços dos combustíveis em Campina Grande



A Câmara Municipal de Campina Grande promove nesta quarta-feira, 28, a partir das 10 horas, uma audiência pública para discutir os preços dos combustíveis na cidade, em atendimento a uma propositura do vereador Alexandre Pereira da Silva (Alexandre do Sindicato), do PHS. Para a solenidade, foram convidados, além dos segmentos produtivos e entidades de classe, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon Municipal e o MP-Procon, e representantes dos revendedores de combustíveis.

Nas últimas semanas, Alexandre tem feito diversos pronunciamentos denunciando a prática de preços dos combustíveis na cidade que gera questionamentos e revolta dos consumidores. Segundo o vereador, as críticas da população giram sobretudo em torno de três eixos. O primeiro deles, o alinhamento dos preços, que se repetem na maioria dos postos da cidade; o segundo, o fato de o combustível em Campina ser mais caro que em outras cidades mais ao interior do estado.

“Fui algumas vezes ao Sertão nos últimos dias e encontrei combustível mais em conta até mesmo em cidades que estão trezentos quilômetros distantes de Campina Grande. Então, aquela justificativa dos revendedores de que aqui é mais caro porque é mais longe do porto de Cabedelo cai por terra, não se sustenta”, comentou o parlamentar.

O terceiro aspecto que tem provocado queixas dos consumidores, sobretudo no período mais recente, é quanto à oscilação desequilibrada nos preços dos combustíveis. Como Alexandre também já denunciou e como afirmam e reafirmam os campinenses, quando o preço aumenta nas refinarias, o repasse da alta para o consumidor final é imediato, enquanto quando o preço cai nas refinarias – como tem acontecido expressivamente nos últimos dias – esse repasse não se repete ou ocorre em percentagem mínima.

“A audiência pública desta quarta-feira será uma oportunidade de abordarmos esses temas controversos reunindo o próprio segmento revendedor, o setor produtivo, os órgãos de defesa do consumidor e a classe política da cidade, a fim, inclusive, de definirmos quais medidas podem e devem ser adotadas no sentido de resguardar o consumidor campinense de possíveis excessos e ilegalidades”, complementou Alexandre.

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