Mortalidade materna avança em 16 Estados e volta a subir no Brasil; a Paraíba é o 4º no ranking

Índice aumentou de 62 para 64,4 em cada 100 mil nascidos vivos; Amapá tem a maior taxa, com 141,7, e Santa Catarina, a menor, com 31,5

A taxa de mortalidade materna subiu no país, avançando em 16 Estados, segundo o Ministério da Saúde. Entre 1990 e 2015, o índice havia caído 57%, com leves oscilações nos últimos anos, mas sofreu um repique em 2016, último ano com dados consolidados.

Já o número absoluto de mortes maternas caiu 1,6% entre 2015 e 2016. Em 2015, foram 1.872 casos estimados de morte materna e, em 2016, 1.841 casos – uma diferença de 31 mortes.

É considerada morte materna a que ocorre durante a gravidez, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto) relacionada à gestação.

Segundo o Ministério da Saúde, a mortalidade materna é evitável em 92% dos casos. As principais causas são hipertensão, hemorragia, infecção pós-parto, doenças do aparelho respiratório no parto ou no pós-parto e abortos, sejam espontâneos ou provocados.

Já a taxa de mortalidade materna é o número de mortes de mulheres devido a complicações da gravidez, do parto e do puerpério em relação a 100 mil nascidos vivos.


Amapá é lider em taxa de mortalidade materna

O Estado com o maior índice é Amapá: de 110,8 em 2015 passou para 141,7 em 2016. A taxa está próxima da Argélia, que apresenta 140, de acordo com dados de 2015 da Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com esses dados, o mais alto índice mundial é de Uganda, com 343, e o menor da Polônia, com 3.

Em seguida estão o Maranhão, com 116,5 em 2015 e 122,2 em 2016, Piauí, com 103,6 em 2015 e 108,5 em 2016, e Paraíba, com 81,8 em 2015 e 99,9 em 2016.

Os outros Estados entre os 16 que apresentaram aumento foram Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

R7

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