"Difícil como se fosse contra Brasil", diz D. Silva sobre enfrentar Rússia


Depois de passar apuros na primeira fase da Copa do Mundo de 2018, a Espanha enfrentará a Rússia nas oitavas de final com atenção total. Em entrevista neste sábado (30) em Moscou, o meia-atacante David Silva afirmou que a seleção espanhola entrará em campo neste domingo, às 11h (de Brasília), preparada para uma partida de grande dificuldade.
"O que acontece no Mundial é que qualquer rival é complicado. Foi o que vimos no grupo. Contra Rússia, será difícil como se fosse contra o Brasil", disse David Silva, respondendo a uma pergunta sobre uma teórica facilidade para o país no chaveamento da fase eliminatória.
Se passar pelos russos, os espanhóis terão pela frente o vencedor de Croácia e Dinamarca. Entre os possíveis adversários de uma eventual semifinal, apenas a Inglaterra já conquistou um título mundial. Argentina, Brasil, França e Uruguai estão do outro lado da chave.
Presente no Grupo B do Mundial, a Espanha enfrentou dificuldades para se classificar. Após empate por 3 a 3 contra os portugueses na estreia, o país venceu o Irã por 1 a 0 e arrancou um empate no final do jogo contra Marrocos (2 a 2). Mesmo assim, passou em primeiro lugar, já que os portugueses tropeçaram nos iranianos.
Na mesma linha de David Silva, o técnico Fernando Hierro destacou a dificuldade de enfrentar um adversário que já mostrou diversas facetas neste Mundial. "Prevemos uma partida dura, vamos ver. (Os russos) Já fizeram pressão alta, mudaram de sistema no Mundial, não fizeram pressão alta... Não posso botar o plano de jogo que temos. Temos que estar atentos caso mudem o sistema", disse. Desta forma, Hierro evitou antecipar a escalação para o duelo.
Vale lembrar ainda que a Espanha guarda na memória recente uma eliminação traumática para um país-sede de Copa do Mundo. Em 2002, o país caiu nos pênaltis para a Coreia do Sul nas quartas de final.
Porém, a torcida contra não assusta Hierro."Os jogadores vão deixar a vida. Sabemos que haverá muitos torcedores, mas sabemos que as coisas se decidem dentro de campo. Os jogadores estão acostumados a jogos sob pressão”, disse o técnico.

Uol

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