Sindicato solicita audiência no MPT para mediar assinatura e homologação da convenção coletiva da categoria comerciária



O funcionamento do comércio de Campina Grande e Região no feriado de 21 de abril está dependendo da assinatura e da homologação da Convenção Coletiva - 2017/2018 dos trabalhadores. Para isto, o Sindicato da categoria comerciária solicitou ao MPT – Ministério Público  Trabalho, uma audiência no próximo dia 17 (terça-feira), às 14 horas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Comerciários, José do Nascimento Coelho, a referida audiência tem como objetivo conseguir junto ao MPT, que o órgão promova a mediação no sentido de determinar aos representantes patronais assinarem e homologarem o acordo, que inclusive foi assinado na presença de um mediador do MTE, no dia 02 de março do corrente ano.

O referido acordo foi feito mediante um representante do MTE e representação de todos os sindicatos patronais, após exaustivas reuniões, e ao fim destas, chegou-se a um consenso, onde foi assinada uma ata, garantindo várias cláusulas da convenção anterior, para os trabalhadores, inclusive o reajuste salarial. “Entretanto, os patrões, de forma intransigente, se recusam a  assinar a Convenção, deixando os trabalhadores prejudicados”, afirma Coelho.

Por outro lado, o sindicalista lamenta o fato das representações patronais terem assinado o acordo, inclusive na presença do mediador do MTE, e no entanto, se negam a assinar a Convenção. “Esta posição de alguns setores patronais é lamentável, porque muitos têm trabalhadores em seus estabelecimentos e sequer respeitam os direitos de seus próprios empregados, porque se não assinam a Convenção  não estão dando condição e trabalho e muito menos atualizando o reajuste salarial destes trabalhadores”.

Conforme Coelho, na última audiência na Justiça do Trabalho, para negociação dos feriados de novembro/17, uma juíza se manifestou desejando  às partes sucesso nas negociações para o bom andamento das empresas e assim garantir os direitos dos trabalhadores.

Na reunião de finalização das discussões da Campanha Salarial, em 02/03, os representantes dos patrões entraram em consenso assinando uma ata definitiva validando a Convenção dos comerciários, na qual foram garantidos todos os benefícios retroativos a 1º de novembro de 2017, data base da categoria, mas até o momento não assinaram a Convenção para homologação do documento  junto ao MTE, “num total desrespeito aos trabalhadores”, finalizou Coelho.

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