Prestes a ser cassada por infidelidade partidária, Elisa Virgínia amarga à ausência de convites por partes das outras siglas


Enquadrada pelo partido pela prática de infidelidade partidária, a vereadora de João Pessoa, Elisa Virgínia do PPS não anda com uma maré das melhores. Praticamente ‘avulsa’, a parlamentar vem amargando uma total ausência de convites por parte das outras siglas do Estado. Nem o PTB que saiu derrotado nas urnas e que pensa em reformular o partido para o próximo pleito tomou a iniciativa de convidar a parlamentar para fazer parte dos quadros da sigla nos próximos anos.

Vale salientar que Elisa foi enquadrada por defender a candidatura de José Maranhão (PMDB) em vez de seguir a orientação da executiva estadual, que era apoiar a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB) para o Governo do Estado.

Em âmbito nacional o PPS já mostrou que está disposto a dar continuidade à caça às bruxas. Prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Reis, foi o primeiro a cair no quadro político do PPS, que passa por "amplo processo de reestruturação”.

Contra Reis, pesou o apoio dado à então candidata do PT, Dilma Rousseff, na corrida presidencial. Como integrava a coligação "O Brasil Pode Mais", do tucano José Serra, o partido entendeu que o prefeito cometeu "atos graves" ao desrespeitar uma decisão do comando nacional da sigla.

Na Paraíba a questão não foge à regra. Filiados da sigla, com mandato e sem mandato vem defendendo a punição da parlamentar. Até agora a única que se manifestou a favor da vereadora foi à deputada Socorro Marques, do PPS. Esta por sua vez não conseguiu a reeleição no pleito deste ano e sequer conseguiu ajudar na candidatura do filho, o que significa que não tem voz ativa no partido.

Agora resta a Elisa esperar pela notificação do partido e aguardar a ‘caridade’ de algum dirigente partidário que queira incorporá-la nos quadros do partido


Simone Duarte e Márcia Dias

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