Novo porto viabilizará a Paraíba


Os estudos de viabilidade para construção do porto de águas profundas na Paraíba ficam prontos ainda em 2010. O secretário de Planejamento do Estado, Osman Cartaxo garante que o novo proto, em Mataraca só dependerá da decisão política do próximo governo para ser implantado.

O secretário, em seu gabinete, recebeu o CORREIO e falou sobre a importância do empreendimento para integração da Paraíba no desenvolvimento do Nordeste. Se não houver a viabilização, “a Paraíba corre o sério risco de permanecer e se consolidar como um Estado periférico dependente da infraestrutura econômica de outros estados”, disse.

A entrevista

Qual a data prevista para o início das obras do porto de águas profundas? - Após a conclusão dos estudos de viabilidade, o governo tem que tomar a decisão política de dar continuidade ou não ao projeto. Os estudos terminam ainda em 20010. A partir daí viria a elaboração dos projetos técnicos, de engenharia e a montagem de equação financeira de viabilidade.

Por que a Paraíba precisa do novo Porto?

Porque a Paraíba precisa se integrar economicamente de forma efetiva a nível regional e internacional e o equipamento de infraestrutura econômica que tem esta característica é o porto de águas profundas. Como comparativo basta olhar para os efeitos integração econômica decorrente da implantação dos portos de Suape e Pecém e a ferrovia Transnordestina sobre a região Nordeste. A Transnordestina costeia a Paraíba e o Rio Grande do Norte, interligando Suape a Pecem, dois polos. A ferrovia criará um corredor de transportes entre estes dois portos.

Ou seja, a gipsita do Araripe, em Pernambuco, a produção de grãos do vale do Gurguéia, do sul do Maranhão e do interior do Ceará e a fruticultura de Petrolina, os recursos minerais dessas regiões vão escoar pelos portos de Suape e Pecém. Ademais, a Transnordestina vai se estender até Eliseu Martins no Piauí, visando escoar a produção de grãos da região de Mapito (Maranhão, Piauí, Tocantins) que hoje produz 12,6 milhões de toneladas de grãos correspondente a 10% da produção nacional de grãos.



Jornal Corrreio

Postar um comentário

0 Comentários