A imprensa marrom e o assassinato de reputações na Paraíba


Nos últimos anos, tem se tornado cada vez mais evidente o comportamento de certos portais e “comunicadores” paraibanos que transformaram o jornalismo em moeda de troca. São sites que, antes de qualquer “bomba”, lançam o aviso para o ar, uma estratégia rasteira, cujo único objetivo é pressionar, intimidar e, em muitos casos, abrir caminho para chantagens veladas. É a velha tática da imprensa marrom: anunciar o escândalo antes de inventá-lo.

Esses personagens, travestidos de jornalistas, utilizam a notícia como instrumento de ameaça. Primeiro “avisam” que algo grande será publicado; depois, se não encontram a resposta que esperam, seja em forma de atenção, dinheiro ou favorecimento, soltam as ditas “matérias” recheadas de mentiras, distorções e ataques pessoais. Um jogo sujo que nada tem de jornalismo e tudo tem de oportunismo.

O caso recente envolvendo o secretário de Administração de Campina Grande, Dr. Diogo Flávio Lyra, é um retrato fiel desse modus operandi. Em vez de apurar, ouvir fontes e apresentar provas, preferiram fabricar um enredo de “abandono de cargo” e “uso indevido de carro oficial”. Tudo baseado em suposições, em manipulações visuais e numa clara intenção de assassinar reputações.

A verdade, como mostrou a própria Nota de Esclarecimento do secretário, desmonta cada uma das farsas. A Secretaria de Administração segue em pleno funcionamento, com milhares de processos apreciados e resultados concretos. O secretário, ao contrário das mentiras plantadas, cumpre além do seu expediente regular e utiliza carro particular para trabalhar, o que qualquer cidadão de Campina Grande pode confirmar.

Mas o problema vai além do caso isolado. A questão central é o método. Há quem tenha feito da calúnia um modelo de negócio. Espalham “notícias” sem checar, criam narrativas com base em recortes fora de contexto e depois usam as próprias mentiras como justificativa para novos ataques. Tudo isso sob o disfarce de “liberdade de imprensa”, quando, na verdade, praticam libertinagem de imprensa.

A imprensa séria é pilar da democracia, mas a imprensa marrom é seu veneno. Ela não fiscaliza o poder, ela o corrompe. Não busca a verdade, busca audiência e barganha. E ao agir assim, transforma a opinião pública em refém de falsidades, destrói reputações, desrespeita famílias e descredibiliza o próprio jornalismo.

É hora de reagir. Mentiras não são opinião. Difamação não é notícia. Quem fabrica escândalos e manipula fatos não é jornalista, é criminoso. E lugar de criminoso não é em redação, é na cadeia.

A Paraíba precisa de uma imprensa que investigue, não que invente. Que informe, não que usurpe. Que questione, mas com ética. Porque, enquanto a mentira continuar rendendo cliques e chantagens, o jornalismo continuará sangrando nas mãos daqueles que deveriam defendê-lo.

Confira postagem do secretário em suas redes sociais:





Por Simone Duarte

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