“Por isso acho que ele não tinha como não ter conhecimento, um tema muito sensível. Não acredito na justificativa dele de que foi um erro. Ele tem que tentar justificar, mas sem condições. Presunção”, afirmou Romero.
Romero contesta não apenas a versão do colega, mas também o desinteresse com que ele tratou um assunto de tamanha gravidade social. O projeto, que prevê o pagamento de pensão especial para crianças afetadas pela epidemia de Zika vírus entre 2015 e 2016, foi vetado pelo presidente Lula. Durante a análise no Congresso, Nikolas Ferreira votou pela manutenção do veto presidencial.
O deputado mineiro alegou depois, em entrevista ao Metrópoles, que teria votado equivocadamente e que não era contra a pensão. Mas Romero Rodrigues, que votou pela derrubada do veto, não vê coerência nessa versão.
“É um tema delicado demais para alguém votar sem saber. O que está em jogo são famílias em situação de absoluta vulnerabilidade. Esse tipo de explicação não se sustenta”, disse Romero.
Romero também informou que o projeto está agora na última instância legislativa: o rol de vetos presidenciais. Segundo Romero, ele seguirá defendendo a matéria até que o benefício se torne realidade.
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