Vereadora Waleria Assunção inicia ano legislativo com foco na causa animal

A vereadora Waleria Assunção (PSB) iniciou os trabalhos na Câmara Municipal de Campina Grande destacando sua atuação em defesa da causa animal e outras pautas de interesse da população campinense. Com cinco projetos de lei protocolados já em janeiro, ela reafirmou o compromisso com pautas que considera urgentes para a cidade.

“Esse para mim é um momento muito especial, porque é oficialmente o início do ano legislativo. As sessões começam agora, mas desde janeiro estamos no escritório, trabalhando, conversando com a população, ouvindo demandas e trazendo discussões. Hoje, já começo com cinco projetos de lei protocolados, que serão apreciados no decorrer das pautas”, afirmou a vereadora.

Entre as propostas apresentadas, o principal destaque é o projeto de criação do Hospital Veterinário Municipal de Campina Grande, um equipamento público que, segundo Waleria, se tornou essencial diante do crescimento da causa animal na cidade. “É um projeto autorizativo, porque sabemos que o Legislativo não pode apresentar projetos que gerem gastos diretos ao município, mas é uma forma de pressionar e trazer esse debate para a Casa”, explicou. A proposta também revoga uma lei existente há 15 anos, que, segundo a parlamentar, já está obsoleta diante da realidade atual.

Outro projeto prevê a criação de um banco de ração e utensílios para atender protetores de animais, ONGs e cidadãos que realizam trabalho voluntário na área. Além disso, Waleria apresentou um projeto que obriga clínicas veterinárias, hospitais e instituições de ensino da área a notificarem casos suspeitos de maus-tratos aos órgãos competentes, da mesma forma que ocorre com denúncias de violência doméstica contra mulheres.

“A causa animal ainda parte do zero em muitas questões. Meu projeto busca instituir que essas instituições possam acionar a polícia ou fazer denúncias formais quando identificarem sinais de maus-tratos. Isso cria um novo mecanismo de combate a esse crime, garantindo que esses casos não passem despercebidos”, explicou.



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