Acusadas de espancar e matar bebê de seis meses são transferidas para Campina Grande após revolta de presas de Cajazeiras


As duas mulheres acusadas de espancar e matar uma criança de apenas seis meses de idade, em São José de Piranhas, tiveram que ser transferidas para um presídio em Campina Grande. A transferência ocorreu para garantir a segurança das duas, já que tanto na cadeia local quanto no presídio de Cajazeiras houve revolta de moradores e presos. 

São acusadas confessas do crime a mãe da menina e a companheira dela. Quando as duas chegaram à delegacia de São José de Piranhas houve um grande tumulto na cidade. Dezenas de populares foram até o local gritando palavras de ordem e chamando ambas de "assassinas". 

Por precaução, a polícia levou as acusadas para o presídio de Cajazeiras, mas ao chegarem lá foi a vez das detentas se rebelarem contra a presença delas. Houve um princípio de tumulto e verificou-se, segundo a polícia, a necessidade de transferi-las para Campina Grande.

As duas devem passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (10).

Uma das duas mulheres presas na tarde dessa quinta-feira (9) por suspeita de espancar e matar uma criança de seis meses em São José de Piranhas, no Sertão do estado, confessou o crime. Em depoimento, ela disse que a morte foi provocada em ação junto com a mãe da menina. A Polícia Civil solicitou exames para verificar um suposto abuso sexual contra a menina.

Em entrevista à rádio Arapuan FM de Cajazeiras, o delegado do caso, Danilo Charbel contou que o médico que atendeu a criança relatou que ela chegou ao hospital sem vida e com marcas de agressões na boca, na testa, nas costas e na região do ânus.



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