Palmeiras destrói vantagem do São Paulo, faz 4 a 0 e leva o Paulistão


A taça do Campeonato Paulista tem uma nova casa. O Palmeiras conseguiu reverter a vantagem do São Paulo, venceu por 4 a 0 no Allianz Parque na tarde deste domingo (3), e garantiu o 24º estadual. Os gols do título foram de Danilo, Zé Rafael e Raphael Veiga (duas vezes), garantindo o placar agregado de 5 a 3.

Jogando em seus domínios, o Verdão foi avassalador, fez valer o canto de sua torcida e foi o time da virada. Com menos de 30 minutos de bola rolando no Allianz Parque, já tinha destruído a boa vantagem de dois gols que o rival construiu com o 3 a 1 no jogo de ida. E com 2’ da etapa final, já vencia por 3 a 0, assumindo a vantagem no placar agregado.

Mais um na prateleira
O Paulistão 2022 é o quinto título do Palmeiras com Abel Ferreira. O técnico português, que assumiu a equipe em novembro de 2020, já levou o time a nove decisões, tendo conquistado também duas Libertadores (2020 e 2021), Copa do Brasil (2020) e Recopa Sul-Americana (2022).

Além de impedir o bicampeonato do Tricolor, que venceu no ano passado justamente em cima do Verdão, a conquista palmeirense deste domingo também evita que o rival empate em número de títulos – o São Paulo segue com 22.

A taça inédita de Abel também adia o primeiro título de Rogério Ceni como treinador do clube em que é ídolo e multicampeão como jogador.

90 minutos em 30
Como esperado, o decisivo confronto no Allianz Parque começou em ritmo forte. O Palmeiras tentava pressionar, e o São Paulo buscava encaixar um contra-ataque rápido para ampliar a boa vantagem da primeira partida.

A pressão alviverde deu resultado e a vantagem construída pelo Tricolor em 90 minutos no Morumbi foi por terra antes dos 30’.

Aos 21’, após jogada ensaiada no escanteio, Scarpa cruzou e Danilo apareceu sozinho na pequena área para cabecear: 1 a 0 Verdão.

Depois, aos 27’, Veiga cruzou forte na área, a bola foi rebatida pela zaga e sobrou para Zé Rafael, que dominou e bateu rasteiro e cruzado. A bola ainda pegou na trave antes de entrar: 2 a 0 (no placar agregado, 3 a 3).

Nos minutos finais do 1º tempo, o Palmeiras ainda teve chances de fazer o terceiro. Uma delas em cobrança de escanteio de Gustavo Scarpa que quase fez um gol olímpico.

Polêmica e VAR
Com apenas 7 minutos, antes mesmo dos gols, veio a primeira polêmica. Danilo chegou batendo e a bola explodiu na marcação são-paulina dentro da área. O lance foi muito parecido com o de Marcos Rocha, no lance que originou o primeiro gol do Tricolor no jogo de ida. O VAR (árbitro de vídeo) chamou Raphael Claus para conferência, mas, dessa vez, o árbitro de campo manteve sua interpretação na hora do lance: nada de pênalti.

O VAR voltou a aparecer ainda no 1º tempo. Logo após o segundo gol palmeirense, Raphael Claus foi chamado novamente para checar uma falta em Calleri no início da jogada, antes do gol de Zé Rafael. Mais uma vez, Claus manteve a decisão de campo e confirmou o gol palmeirense.

Saída pela direita
Para o segundo tempo, Rogério Ceni tentou amenizar a situação colocando o zagueiro Arboleda no lugar do lateral-esquerdo Welington. Por aquele setor, Dudu deitou e rolou no 1º tempo.

O plano era esse, mas, na prática, foi por ali que o Palmeiras voltou a marcar. E logo aos 2 minutos. Dudu arrancou em contra-ataque, deixou Diego Costa para trás e cruzou rasteiro para Raphael Veiga. De carrinho ele fez o terceiro do Alviverde: 3 a 0.

Tudo ou nada
Os três gols de diferença no placar vieram muito cedo. A partir do gol de Veiga, o São Paulo precisou entrar no jogo e buscar o gol a qualquer custo. Ceni mexeu outra vez. Colocou Luciano e Nikão. Mas a verdade é que o Palmeiras, desde o apito inicial, dominava a partida.

O domínio alviverde se manteve. O Tricolor não assustava a defesa que, tirando o jogo de ida no Morumbi, foi vazada apenas quatro vezes.

Aos 35’, Raphael Veiga acabou com a esperança são-paulina. Gabriel Veron encontrou o meia entrando na área, deu lindo passe e só esperou Veiga tocar na saída de Jandrei para fechar o placar em 4 a 0.

A partir do quarto gol, o jogo estava definido. Luciano se irritou, mas a confusão foi controlada. O apito final deu início à festa alviverde. Uma festa que só começou no Allianz Parque e que já se repetiu, só neste ano, duas vezes: nas conquistas da Copinha e da Recopa Sul-Americana.

R7

Postar um comentário

0 Comentários