Ministério da Saúde prevê 30 mi de doses de vacinas para março

 

Maior quantitativo de entregas em março será do Instituto Butantan

MARLON COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Deste total, 23,3 milhões serão entregues pelo Butantan; 3,8 milhões pela Fiocruz; e 2,9 milhões por meio do Covax Facility

Em uma readequação do cronograma anterior de entrega de vacinas contra covid-19, o Ministério da Saúde espera agora fechar o mês de março com entregas de 30 milhões de doses.

Os quantitativos incluem 23,3 milhões de doses da CoronaVac, envasada pelo Instituto Butantan. Como estas vacinas precisam ser reservadas para a segunda aplicação em até 28 dias, elas são suficientes para imunizar cerca de 11,5 milhões de pessoas.

Outras 6,7 milhões de vacinas Oxford/AstraZeneca também serão recebidas pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações) neste mês, segundo a pasta.

Destas, 3,8 milhões serão disponibilizados pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que está envasando as doses com IFA (ingrediente farmacêutico ativo) importado da China no mês passado.

O consórcio Covax Facility, encabeçado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), deve enviar ao Brasil um adicional 2,9 milhões de doses da mesma vacina, porém, produzida por um parceiro da AstraZeneca na Coreia do Sul.

As vacinas de Oxford pode ser integralmente aplicadas, já que a dose de reforço é feita 12 semanas após a primeira.

Desta forma, é possível que pouco mais de 18 milhões de brasileiros sejam imunizados com as vacinas entregues no mês de março.

A partir de abril, as entregas de vacinas devem ganhar mais fôlego, segundo a programação do governo. Estão previstos 30 milhões de doses produzidas pela Fiocruz com IFA importado e 2 milhões de doses prontas trazidas da Índia.

O Instituto Butantan deve enviar ao PNI 15,7 milhões de doses, e o Covax Facility estima o despacho de 6,1 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca até maio.

Negociações

Além disso, o governo também negocia a compra das vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen (Johnson & Johnson), todas com previsão de entrega a partir de julho.

A da Pfizer já tem registro sanitário concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pode ser importada assim que houver disponibilidade.

A Janssen vai formalizar o pedido de autorização de uso emergencial junto à Anvisa no próximo dia 16. A Moderna ainda não tem solicitação.

Outras vacinas sem avaliação em andamento na Anvisa também estão sendo negociadas pelo Ministério da Saúde: a russa Sputnik V (10 milhões de doses) e a indiana Covaxin (20 milhões de doses).


R7

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