Diretor do Pedro I garante que Campina Grande permanece atendendo a pacientes de outras regiões e comemora taxa de recuperação de quase 100%


Tito Lívio também questiona a razão de "fila" na Capital, quando o lógico seria o Governo regular pacientes para vagas anunciadas no Hospital das Clínicas de Campina Grande



"Campina Grande sempre está aberta para receber pacientes, de outras cidades, que necessitem fazer tratamento contra o coronavírus". A garantia foi dada, nesta segunda-feira, 15, pelo diretor do Hospital Municipal Pedro I, médico Tito Livio. Ao conceder entrevista ao Programa Balanço Geral, da Rádio Correio FM, ele lembrou que o município jamais negou vagas aos pacientes oriundos de outras regiões. 


Também nesta segunda-feira, conforme informou Tito Lívio, o Pedro I alcançou a marca de 17 pacientes de alta médica em um só dia. É a maior desde o início da pandemia. Em toda a cidade são mais de 20 mil recuperados, o que dá uma taxa de recuperação de 97% dos casos. 


Segundo o diretor da unidade, hoje são 108 pacientes internados na cidade, sendo apenas 40 de Campina Grande, enquanto os demais são oriundos de cidades como Pocinhos, Esperança, Serra Branca e muitos outros municípios paraibanos, além de pessoas de outros Estados, a exemplo de Mossoró (RN). Só no último domingo, foram registradas 20 admissões, sendo 15 de outras localidades, inclusive da 1ª Macrorregião, notadamente João Pessoa, Cabedelo e Santa Rita. 


“Até mesmo os representantes do Ministério Público já constataram esta realidade e, por isso, nunca houve reclamação sobre a regulação efetivada em Campina Grande”, garantiu o médico, destacando o empenho do governo municipal em socorrer os pacientes de dezenas de municípios, prestando-lhes um atendimento da mais alta qualidade. 


Questionamento 


Contudo, conforme relatou na entrevista, causa estranheza o fato, por exemplo, da Secretaria de Saúde do Estado ter informado que 22 pacientes de João Pessoa estavam precisando de vagas de Enfermaria, quando no próprio Hospital das Clínicas, em Campina Grande, dispõem de 32 vagas. 


“Então, por que não mandaram para nossa cidade? É realmente algo estranho, caso tal informação realmente seja verídica”, disse o diretor do Pedro I, lembrando que o HMPI está à disposição da população regional. “Se mandarem, vamos aceitar todos aqueles que precisarem de socorro”, afirmou. 


Tito Lívio também informou que, esta semana, o Pedro I vai receber mais cinco respiradores, ampliando a sua capacidade de atendimento às vitimas da covid-19. Nos últimos dias, o número de leitos em Enfermaria subiu de 84 para 90. Já na UTI são 60 leitos. Portanto, são, ao todo, 150 leitos no Hospital Municipal Pedro I.  Atualmente, 35 pacientes encontram-se na UTI, totalizando 58% de ocupação. Na enfermaria, o índice de ocupação é 66%.


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