Bruno contesta ataques do governador à sua gestão e reafirma compromisso de Campina Grande em atender pacientes de outras regiões


Prefeito exibe dados que "tocaram a ferida" do Governo do Estado na denúncia de negligência e falta de planejamento da Secretaria de Saúde


O prefeito Bruno Cunha Lima reagiu na manhã desta terça-feira, 9, aos ataques que tem sofrido por parte da mídia oficial do Estado depois que ele, por meio de vídeos e pronunciamentos nas redes sociais, denunciou o descaso e a falta de planejamento dos órgãos estaduais em relação à prevenção e tratamento da pandemia do novo coronavírus. 


- Engraçado! Foi só tocar em uma ferida que dói no Estado que a mídia oficial começou a tentar me atacar. Podem dizer o que for, já pressinto que vem “fake news” por aí, só não conseguem desmentir o fato de que, entre os dias 30 de junho 2020 e 19 fevereiro de 2021, a 1ª macro “perdeu” UTI’s” - destacou o prefeito em postagem no twitter. 


Segundo ele, o foco da sua fala não foram os leitos de onde quer que fossem, pois apenas questionou o fato de rebaixarem a bandeira de Campina Grande pelo fato do governo municipal estar cumprindo a sua obrigação (legal ou humanitária, no caso das pessoas de fora da 2ª macro) de receber os pacientes oriundos de outras cidades ou regiões. 


Campina: tradição em acolher 


O prefeito lembrou que Campina Grande sempre esteve aberta a receber e a tratar pacientes de outras regiões. “Aliás, faz parte da história de Campina receber pessoas de fora, seja pra estudarem, pra serem atendidas nos nossos serviços de saúde pública ou privada, pra empreenderem aqui na nossa Rainha. Boa receptividade é uma característica das pessoas dessa terra!”, completou. 


Na visão de Bruno, o que incomodou os governantes estaduais foi o exemplo dado por ele citando os leitos da 1ª Macrorregião, conforme os dados do próprio censo de leitos realizado pelo Conselho Regional de Medicina no mês de junho de 2020. Ele também tomou por base os dados do censo realizado no dia 19 de fevereiro de 2021. Este período de tempo serve de base para as suas argumentações por conta do início da crise pós verão/carnaval.


Crise impôs solução


Segundo o prefeito campinense, houve, lamentavelmente, por parte do Estado, o desmonte de leitos ao longo de 2020.  “Óbvio que não vou deixar de reconhecer que, depois que a crise eclodiu, correram contra o tempo para refazer o que haviam desfeito. Os leitos foram ampliados mais uma vez. Não questionei isso. Apenas usei esses dados como exemplo para evidenciar a falta de planejamento”, arrematou o prefeito. 


Na sua visão, como não existe resposta para a clara falta de planejamento do ente estadual,  querem atacar agora Campina Grande e, de modo particular, ataca-lo com uma falsa acusação de que o Município está se negando a receber pacientes de outras cidades. “Pelo contrário! Temos orgulho em poder ajudar todas as pessoas”, pontuou. 


De resto, Bruno Cunha Lima afirmou que o governo municipal vai continuar a fazer a sua parte, atuando sempre com planejamento, eficiência, atendimento precoce, vacinação, bastando lembrar, por exemplo, que o Hospital Pedro I (com 134 leitos) é a maior referência no salvamento de vidas e no combate à Covid-19 da Paraíba.















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