Calvário: Justiça determina citação ‘urgente’ de Coriolano Coutinho na Central de Polícia


O Poder Judiciário da Paraíba, através do juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes, da 1ª Vara Criminal de Mangabeira, em João Pessoa, determinou citação urgente de Coriolano Coutinho, na Central de Polícia, onde encontra-se preso. (Clique aqui para conferir detalhes)

Coriolano, que é irmão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) terá que apresentar defesa, no prazo de dez dias, acerca de detalhes apresentados durante delação de Livânia Farias, Ivan Burity e Maria Laura Carneiro, sobre a participação dele no esquema de desvio de verba pública que ficou conhecido como “Canal 40”.

A Justiça ainda determinou a citação de Valéria Vieira Coutinho, irmã de Coriolano e Ricardo, para o mesmo fim, no mesmo prazo.

De acordo com dados do Processo nº 0003806-62.2020.8.15.2002 também são réus na mesma Ação Penal, Livânia Maria da Silva Farias, Ivan Burity de Almeida, Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, Paulo Cesar Dias Coelho e Ricardo Vieira Coutinho.

Segundo o documento, o ex-governador Ricardo só será citado após a citação e a apresentação das defesas de todos os acusados.

Na tarde desta quinta-feira (10), a defesa de Coriolano entrou com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar sair da prisão.

Canal 40

O Ministério Público apontou que, o “Canal 40”, que ficou conhecido como o “QG da Propina”, era a estrutura física, localizada na rua Waldemar Pereira do Egito, 289, Mangabeira, João Pessoa, que teria abrigado o ‘verdadeiro quartel-general’ da suposta organização criminosa que teria cobrado propinas de até R$ 134 milhões da Saúde e entregado até R$ 4 milhões em espécie na Granja Santana, residência oficial do Governo, na gestão de Ricardo Coutinho (PSB).

Ainda segundo aponta a investigação, na condição de chefe de uma Organização Criminosa, Ricardo Coutinho teria ocultado a proveniência ilícita dos recursos desviados, na medida em que teria se utilizado dos valores para aquisição, reforma e ambientação do imóvel em que funcionava o “Canal 40”, que seria apenas uma das bases operacionais da mencionada ORCRIM.

Clique aqui e confira a íntegra do documento judicial.



paraibaradioblog

Postar um comentário

0 Comentários