O presidente Donald Trump anunciou que deverá contestar a contagem de votos de pelo menos cinco estados: Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte. Mais cedo, seu comitê de campanha já havia anunciado que entraria com ação contra contagem de Wisconsin e Michigan.
Mais cedo, o comitê da campanha de Trump solicitou uma recontagem de votos no Estado de Wisconsin. "Tem havido relatos de irregularidades em vários condados de Wisconsin, que levantam sérias dúvidas sobre a validade dos resultados", disse o gerente de campanha, Bill Stepien, em um comunicado, sem fornecer detalhes de quaisquer relatos.
Com 99% dos votos esperados apurados até o momento no estado, Biden tem 49,4% e Trump soma 48,8%, segundo a Edison Research. Como a diferença entre Biden e Trump é menor que 1 ponto percentual, Trump pode pedir uma recontagem de votos.
Em seguida, em um comunicado, a campanha do presidente pediu para interromper a contagem de votos no estado de Michigan. O comunicado alega que eles não tiveram acesso à contagem de forma significativa.
"Também exigimos uma revisão dos votos que foram abertos e computados enquanto não possuíamos acesso significativo", disse a campanha em um comunicado.
Em sua conta oficial no Twitter, Trump afirmou que além destes dois estados, sua campanha também irá ingressar com uma ação contra a contagem de votos na Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte.
"Reclamamos, para fins de votação eleitoral, a Comunidade da Pensilvânia (que não permite observadores legais), o Estado da Geórgia e o Estado da Carolina do Norte, cada um dos quais com uma liderança de BIG Trump", diz trecho da publicação.
Já a segunda parte, a que ele se refere a um suposto problema nas cédulas de votação de Michigan foi ocultado e sinalizado pelo Twitter como informação falsa. "Houve um grande número de cédulas rejeitadas secretamente, como foi amplamente relatado!", diz o presidente.
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