40 bairros de Campina Grande registram alto risco de proliferação de arboviroses


De acordo com dados extraídos de um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, ao todo, 40 bairros da cidade estão em alto risco de proliferação de doenças, como dengue, chikungunya e zika, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.

O diretor de Vigilância em Saúde de Campina Grande, Miguel Dantas, explicou que esse ano, a forma de monitoramento, que antes era realizada pelo conhecido Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti, ou LIRAa, começou a ser feita através de uma ferramenta de monitoramento de controle de detecção de infestação de mosquito chamada ovitrampas.

De acordo com Miguel, as ovitrampas são uma ferramenta que serve como armadilha de oviposição, onde ela tanto captura o ovo, como inutiliza ele e permite que assim, seja feita a mensuração, ou seja, uma análise de quanto existe em infestação naquele momento, quadra, bairro, rua ou residência.

“ Então esses números se tornaram mais fidedignos. Hoje a gente tem condições de a partir desses números, monitorar de um forma mais intensa essas áreas”, disse.

O diretor explicou que hoje, o mapeamento é quem determina quem é prioridade na intervenção territorial.

“A gente não só sabe que tem realmente número elevado, mas como também sabe que esse número elevado não vai se replicar, porque aquele ovo posto, já não tem mais como eclodir”, explicou e enfatizou que mesmo assim, os bairros sofrem intervenção..

Ademais, ele destacou que os bairros da zona sul continuam sendo predominantemente, os que possuem os índices maiores, porque possuem pequenos mananciais, como canais de coleta de águas pluviais e pequenos barreiros, informou


paraibaonline

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