Servidores do Trauma denunciam a reutilização de EPI´s descartáveis no combate ao coronavírus





O RádioBlog teve acesso a carta denúncia assinada pelos servidores do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, enviada aos deputados estaduais, Conselhos Regionais de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Serviço Social, Enfermagem, Nutrição, Psicologia, Conselho Federal de Enfermagem, Ministério Público Estadual, Federal, do Trabalho, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados, onde denunciam ameaças, assédio moral, terrorismo e regime de escravidão no trabalho de combate ao novo coronavírus. Segundo a denúncia, as perseguições tiveram início ainda no governo de Ricardo Coutinho (PSB), mas permanecem no governo do sucessor, João Azevedo (Cidadania).

No documento, os profissionais da Saúde denunciam ainda a falta de equipamentos de proteção individual, reutilização de máscaras e outros acessórios descartáveis de proteção, medidas que violam a dignidade humana e desrespeitam os mínimos direitos dos trabalhadores da unidade hospitalar.

No atendimento aos pacientes, a denúncia é de falta de macas e respiradores. Quanto ao alojamento dos profissionais, denunciam falta de sanitários, falta de locais para a troca de uniformes e oferta de refeições estragadas. Imagem de colchões rasgados, falta de espaçamento entre as camas e sujeira no ambiente também foram entregues às autoridades.

“Chega a ser cômico ouvir a gestão estadual falar em medo de saturação do serviço de Saúde por conta do Covid-19. O Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena vive saturado desde sempre”, destacam os servidores na carta/denúncia.

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