Vice presidente da Associação dos Construtores de CG revela que haveria crise e demissões, caso recursos do GF não fossem liberados

Prefeito Romero Rodrigues, Presidente da APMCCG, Wilson Dubu e o vice presidente, Emerson Cabral

O empresário e vice-presidente da Associação de Pequenos e Médios Construtores de Campina Grande (APMCCG), Emerson Cabral acompanhou o prefeito, Romero Rodrigues, na última terça-feira (3), em Brasília, durante reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O objetivo da reunião, segundo o empresário, foi o de destravar recursos para o financiamento do Minha Casa Minha Vida, para as faixas 1; 1,5, 2 e 3.

Emerson avaliou como positiva a pauta discutida com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, já que após uma explanação detalhada sobre a situação em que se encontrava os pequenos e médios construtores de Campina Grande, o ministro se mostrou sensível e acabou por liberar recursos na ordem de R$ 88 milhões para os financiamentos do Programa Minha Casa Minha Vida, desta feita, movimentando a economia da cidade.

“Hoje sabemos que os empresários sofrem com uma carga tributária muito pesada e a gente se dispôs a ir para ajuda-los. Graças a Deus e com o apoio do prefeito, Romero Rodrigues a gente conseguiu chegar lá e mostrar a situação difícil que estávamos enfrentando. Em contrapartida, o governo federal, através do ministro Marinho, respondeu na mesma hora liberando recursos”, destacou Emerson Cabral.

O empresário explicou ainda que a classe de pequenos e médios construtores de Campina Grande já vinha enfrentando uma situação difícil, uma vez que não estavam mais sustentando uma grande quantidade de imóveis prontos para serem vendidos e, no entanto, estavam “presos”, sem poder serem entregues porque não havia a liberação para o subsídio por parte da Caixa Econômica Federal. Ele revelou que, por muito pouco, não houve uma demissão em massa, além do caos que a categoria enfrentaria diante dos compromissos não honrados.

“Esses pequenos e médios construtores já estavam enfrentando uma situação difícil e haveria demissões em massa nessa área, porque não se sustentava mais tantos imóveis fechados com um volume de dinheiro muito alto e, certamente haveria demissões. Já havíamos marcado uma reunião com os construtores e com o próprio pessoal da classe de corretores, o creci, para discutir o assunto. Os corretores já reclamavam, porque não conseguiam passar um imóvel desses na Caixa e eles dependem disso para sobreviverem, ia ocorrer um caos, sem contar os compromissos a serem honrados por parte dos construtores”, desabafou Emerson Cabral.

Emerson disse que a partir deste mês, não vai mais faltar recursos, conforme garantiu o ministro Marinho. Ele explicou que também esteve em reunião junto a Caixa Econômica para assegurar que o recurso já estava garantido e em caixa e obteve resposta positiva. “Ocorre que já temos as liberações sendo feitas, então os construtores já conseguem fazer a reserva, talvez não tão rápido porque acumulou-se uma quantidade muito grande de processos, mas o que importa é que pra quem não conseguia um, num dia já está saindo 10, 20, 30 processos e dando trabalho para o pessoal da Caixa gerar esses contratos e assinar”, ponderou.

Emerson Cabral salientou o interesse mútuo por parte da Associação dos Construtores e o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues para resolver o impasse que a construção civil vinha enfrentando na cidade. “Acho que houve interesse mútuo, de ambas as partes, Romero veio pessoalmente me fazer o convite para o acompanhar a Brasília. Lá, a gente explicou a situação e, já que temos o passo a passo, o prefeito achou melhor que a gente fosse para argumentar com o próprio ministro e explicar a situação. O ministro nos atendeu muito bem e se sensibilizou. Mostramos que havia construtores que constroem uma ou duas casas e geralmente precisam vende-las para honrar seus compromissos”, finalizou.




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