Twitter exclui dois posts do perfil de Bolsonaro por violar as regras da rede social


Dois posts feitos no perfil do presidente da República, Jair Bolsonaro, no Twitter neste domingo foram excluídos pela própria rede social por terem violado as regras do microblog.
Não foram especificadas quais regras foram quebradas no aviso, mas o Twitter explica que a conta do usuário "permanecerá bloqueada até que o Tweet seja removido". Ou seja, mesmo que a rede social tenha ocultado o conteúdo dos seguidores, o próprio autor do post deve apagá-lo para continuar utilizando a rede social.
"Quando o Twitter aplicar medidas corretivas e a pessoa remover o Tweet, outro aviso ficará disponível por 14 dias para reconhecimento da remoção", diz o microblog na página sobre os avisos que dispõe.
Já na aba que lista as regras a serem adotadas por todos os usuários, o microblog ressalta, no primeiro parágrafo, os principais pontos proibidos:
"A finalidade do Twitter é proporcionar o diálogo público. Violência, assédio e outros tipos de comportamentos semelhantes impedem que as pessoas se expressem e diminuem o valor do diálogo público global. Nossas regras foram criadas para garantir que todas as pessoas possam participar do diálogo público com liberdade e segurança", afirma.
Ao portal G1, o Twitter ressaltou que expandiu as normas para incluir "conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais".
"O Twitter anunciou recentemente em todo o mundo a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir COVID-19. O detalhamento da ampliação da nossa abordagem está disponível neste post em nosso blog."
De manhã, Bolsonaro havia saído do Palácio da Alvorada para fazer um tour "aleatório" pelo Distrito Federal, como ele mesmo definiu, parando em vários pontos para cumprimentar apoiadores, em locais com concentração de pessoas.
Essa atitude ocorreu em menos de 24 horas após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, defender o distanciamento social visando a evitar um colapso do sistema de saúde em decorrência da epidemia do novo coronavírus. O passeio também foi criticado por especialistas.


oglobo

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