Roteirista e produtora de série sobre Marielle causa revolta ao insinuar que não encontrou “diretor negro no Brasil” e teve que escolher José Padilha



A roteirista e produtora Antonia Pellegrino causou polêmica ao dar a entender, em entrevista ao UOL, que não achou um diretor negro no Brasil que servisse para seu projeto que vai ao ar pela GloboPlay, apesar que querer… “Se tivesse um Spike Lee, uma Ava DuVernay…”, disse, citando dois cineastas americanos bem conhecidos.
Horas depois da publicação da entrevista, ela bem que tentou explicar a “frase infeliz”, mas causou ainda mais revolta ao falar. “O fato de não haver um Spike Lee no Brasil fala sobre o nosso racismo estrutural, e não sobre supremacia branca. Não tem uma Ava DuVernay no Brasil não porque não existam diretoras negras talentosas. Mas porque existe sim racismo estrutural”.
O curioso disso tudo é que depois Antonia voltou as redes sociais para pedir desculpas por uma terceira vez.
Ao que parece o patrulhamento está seguindo de parto até os ativistas das minorias.
Que frase infeliz e qual o sentido de escolher um diretor pela cor da pele? O que os negros americanos têm que os negros brasileiros não têm? Devemos dividir o cinema em cores dos diretores? São tão absurdas as perguntas que surgem a partir da frase desta senhora que me sinto enojado de comentar qualquer coisa…


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