Um homem que tentou subornar policiais ao ser flagrado explorando jogos de azar no próprio apartamento, em Campina Grande, foi condenado a dois anos e três meses de prisão em regime aberto. A pena dada pela juíza em substituição Rosimeire Ventura Leite, da 3ª Vara Criminal de Campina Grande, foi substituída por pagamento de um salário mínimo e prestação de serviços à comunidade. Cabe recurso contra a decisão.
Aldo Francisco de Oliveira foi preso às 16h do dia 26 de fevereiro de 2019 quando a PM chegou ao seu apartamento e encontrou R$ 9.999 em dinheiro, 11 máquinas 'caça-níqueis', oito monitores de computador, fichas de jogos de diversos valores, e dois molhos de chaves das máquinas.
Quando foi dada a voz de prisão, Aldo falou aos policiais: "vamos conversar, todo o policial que vem aqui a gente conversa e ajeita. Deixe seis mil reais e leve o resto."
A juíza afirmou, após examinar o caso, que tanto a materialidade como a autoria do ato ficaram devidamente comprovadas, tanto pelo auto de prisão em flagrante, como pelo auto de apreensão e apresentação, e pelos depoimentos pessoais. "A responsabilidade pela ocorrência dos fatos recai sobre a pessoa do acusado, especialmente por ter sido preso em flagrante delito, fato que se constitui na certeza visual da ocorrência delitiva, circunstância essa que, aliada ao restante do conjunto probatório, não deixa dúvidas quanto à autoria delituosa."
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