O deputado federal Damião Feliciano (PDT) saiu em defesa da esposa, a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), e do governador João Azevêdo (Cidadania), alvos de pedido de impeachment formulado pelo deputado Wallber Virgolino (Patriota), na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). De acordo com o parlamentar pedetista, o caso se configura como uma “tentativa de golpe” por parte do Poder Legislativo contra o Executivo.
“Embutiram nesse pedido de João, o pedido do impeachment da vice. Se o governador não cometeu crime de responsabilidade, estão dizendo que Lígia deve ser impechmada por ser coautora. Isso nunca aconteceu na história deste país. Quando Collor foi afastado, foi por crime de responsabilidade dele. Quando Dilma foi impechmada, quem assumiu foi Temer. Se isso acontecer, quem assumiria o Governo do Estado é o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, o beneficiado direto do desfecho desses acontecimentos”, afirmou em entrevista ao programa rariofônico ‘Hora H’.
Na continuação de sua fala, Feliciano disse que espera que o presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB) não aceite o pedido de impeachment. “É um golpe, uma manobra, esdrúxulo, extemporâneo e absurdo para a Paraíba. A peça não tem fundamento nenhum. Nem para o governador, muito menos para a vice-governadora. Adriano é um presidente experiente. Ele sabe que isso não pode prosseguir. Ele vai ter que admitir, eu sei que ele está pedindo para assessoria jurídica dar o parecer, mas ele sabe que nunca aconteceu no Brasil o impeachment de duas pessoas ao mesmo tempo”, disse.
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