João Dantas é escolhido para ocupar a cadeira número 38 da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço



O vereador João Dantas (PSD) foi escolhido pelos membros da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço – ABLAC, para ocupar a cadeira número 38 que tem como patrono o escritor e historiador Leonardo Mota. A ABLAC tem sua sede na cidade de Aracajú, capital do estado de Sergipe e reúne os maiores escritores e pesquisadores do Brasil sobre a temática Cangaço.

A Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço surgiu por intermédio do historiador Paulo Medeiros Gastão, então Presidente da SBEC (Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço). Devido ao seu recente falecimento, Paulo Gastão foi aclamado patrono da instituição que acabou sendo fundada e presidida pelo historiador Archimedes José Melo Marques e que tem como um dos principais objetivos apoiar e difundir os estudos e a artes ligados ao fenômeno do Cangaço no Brasil.

João Dantas ocupará a cadeira número 38 que tem como patrono o escritor, jornalista, folclorista e historiador Leonardo Mota, que nasceu no dia 10 de maio de 1891, em Pedra Branca, Ceará, e faleceu em Fortaleza em 2 de janeiro de 1948, aos 57 anos de idade.

No jornalismo, Leonardo Mota fundou em Ipu a Gazeta do Sertão e em Fortaleza trabalhou como redator do Correio do Ceará e diretor da Gazeta Oficial. Considerado o “príncipe dos folcloristas nacionais” as suas principais obras são: Cantadores,1921; Violeiros do Norte (Prêmio da Academia Brasileira de Letras), 1925; Sertão alegre, 1928; No tempo de Lampião, 1930; Prosa vadia, 1932; A Padaria Espiritual, 1938; História eclesiástica do Ceará (inacabado) e Adagiário brasileiro, 1982 (seus livros tiveram várias edições).

João Dantas explica que para ele é uma honra adentrar aos quadros da ABLAC, ainda mais na cadeira do escritor Leonardo Mota que, segundo ele, está inserido no panteão dos grandes folcloristas brasileiros tais como Câmara Cascudo e Mario de Andrade.

João Dantas é produtor cultural, cenógrafo, teatrólogo, ator, diretor teatral, poeta popular, compositor, pesquisador do folclore nordestino, membro das Academias Paraibana e Brasileira de Literatura de Cordel, membro da Academia de Letras de Campina Grande - ALCG, radialista filiado as Associações Campinense e Paraibana de Imprensa e a Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ; vereador por 5 mandatos em Campina Grande. No Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande, João Dantas ocupa a cadeira do Patrono Ronaldo Cunha Lima.

Como poeta cordelista, Dantas possui diversas obras publicadas, dentre elas o Cordel “Chirác” de 2003 que sugeria o nome do presidente da França, Jacques Chirác, para ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Esta obra foi destaque na mídia nacional e internacional com matérias veiculadas no “Jornal Hoje” e “Bom Dia Brasil” da Rede Globo de Televisão.

Algumas das obras da lavra de João Dantas são;

- A Vingança de Chico Pereira – Vol I
- O Império da Mata Branca – Dramaturgia, Personagens e Fatos do Cangaço
- O Bando de Lampião e a Invasão de Sousa – A Vingança de Chico Pereira Vol II
- Orlando Tejo – O imortal Jubilado
- O Martírio de João Vermelho
- As Verdades de 30
- CHIRÁC
- Sertão Inferno e Ódio (Lampião) – Peça Teatral
- A Invasão de Antonio Silvino a Cabaceiras na Paraíba
- O Mijo Engarrafado que Moaci Tiê Bebeu
- Viva o São João de Campina
- O São João do Nordeste em São Paulo
- Viva o Poeta Zé da Luz
- Rainha Silvia da Suécia
- Roberto Marinho – Rei da Comunicação
- O São João dos Animais – Cordel Infantil

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