Caiu para o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, o mesmo que já favoreceu o ex-governador Ricardo Coutinho em ação sobre isenções de IPVA no TSE – Tribunal Superior Eleitoral, a decisão do pedido para libertar o socialista da prisão, acusado de desviar dinheiro público.
O que isso significa, perguntaria Tadeu Smith – aquele do cavalinho do Fantástico: de 0 a 100 a chance do hoje presidiário Ricardo Coutinho ganhar a liberdade é 99. Portanto, a previsão é que o então governador do Estado seja solto amanhã, ou mais tardar na segunda-feira (23), e passar o a Natal em sua casa.
Como se sabe, Ricardo estava foragido e retornou ontem da Turquia. No retorno a Natal/RN, quando o avião da TAP procedente de Lisboa entrou no espaço aéreo brasileiro, um agente da Interpol lhe deu voz de prisão.
Quando do desembarque já foi recepcionado por agentes da Polícia Federal, que os trouxeram para a superintendência da PF em João Pessoa. Nesta sexta (20), pela manhã, ele passou por audiência de custódia e foi recambiado para a Penitenciária Média de Mangabeira.
Memória
Para refrescar a memória do leitor, o ministro Napoleão é aquele mesmo que relatou o processo eleitoral demandado pela coligação contrária a reeleição de Ricardo na campanha de 2014, e não tendo nada a ver com o que estava sendo julgado, lembrou o episódio conhecido pelo “Caso Gulliver”, no incidente entre os ex-governadores Ronaldo Cunha Lima e Tarcísio Burity..
Portanto, pode-se esperar tudo, inclusive nada.
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