Gaeco PB flagra livros abandonados que só serviram pra captar propina


Se propina de serviços efetivamente prestados é algo danoso a sociedade, imagine quanto a corrupção está associada ao desperdício de livros?
Conforme as investigações do MPPB o ‘Coletivo Girassol’ cobrava propina de 5% a 30% de materiais para a Educação.
A imagem mostra livros abandonados e que segundo as investigações só serviram para captar propina.
O ex-secretário do governo da PB, Edvaldo Rosas, coordenou campanhas eleitorais do PSB e chegou a ser presidente da agremiação durante o período investigado.
Segundo a Operação Calvário/Juízo Final, ele fazia parte do núcleo administrativo da organização criminosa, e era responsável por arrecadar propina de empresas fornecedoras da Secretaria de Estado de Educação.
As propinas eram cobradas sempre após o pagamento da Secretaria da Educação para as empresas, destacou a Promotoria.
Os demais materiais – laboratórios, kits escolares e outros – poderiam atingir 20%.
Burity contou aos investigadores que as propinas eram inicialmente pagas em João Pessoa. Contudo, quando os valores engordaram, o dinheiro passou a ser entregue em Curitiba e no Rio de Janeiro, no hall do hotel Asthoria, em Copacabana.
O Ministério Público aponta duas fornecedoras que venceram licitação do laboratório de ciência. Por causa da atuação de Edvaldo Rosas para que fosse liberado o pagamento dessas empresas, elas teriam repassado aproximadamente R$ 700 mil em propina.
Burity contou, ainda, que viajou por diversas vezes acompanhado de Jair Eder Araújo Pessoa Junior, sobrinho de Edvaldo Rosas, ‘a quem cabia distribuir o dinheiro recebido utilizando contas bancárias de parentes e aliados políticos’.


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